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26 de fevereiro de 2015

PINTURAS SIMBOLISTAS DE GUSTAV KLIMT - SECESSÃO DE VIENA














PINTURAS SIMBOLISTAS

GUSTAV KLINT


Pintor Austríaco Simbolista
do Período da Secessão de Viena



"Esperança II" - Gustav Klimt



"Esperança II" - Gustav Klimt









Música: "Bosque no Paraíso" ("Hain in diesen Paradiesen") - Arnold Schoenberg
Compositor austríaco (1874-1951)

(clique na seta para ouvir)







O Famoso "O Beijo" de Klimt

"O Beijo" - Gustav Klimt




A Árvore da Vida


"A Árvore da Vida" - Gustav Klimt



"A Árvore da Vida" - Gustav Klimt




Pintura "A Árvore da Vida"

"Árvore da vida, projeto de obra para "O friso Stoclet (cerca de 1905-09). É a "Árvore do Conhecimento", de que fala o Apocalipse, este símbolo da Idade de Ouro que, todavia, coloca em questão o pássaro negro, o símbolo da morte (veja a pintura abaixo em detalhe). Segundo Klimt e Freud, é daí que reside o desenrolar normal do ciclo da vida".

Esta é a legenda que acompanha a obra. Os fundamentos bíblicos a definem como "a Árvore do Conhecimento", "do bem e do mal", do qual "o Senhor Deus fez brotar da terra", juntamente com todas as outras árvores agradáveis à vista, boa para comida, "no meio do jardim" (Génesis, cap.2:9). Deus não terá permitido que Adão e Eva, no Paraíso, comessem dessa árvore, apesar de terem podido comer de tudo o resto. Como não respeitaram o disposto divino, por Eva desejar ter mais conhecimento da vida, foram expulsos."
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/grecificar/2012/07/abraco-e.html




Morte e Vida

"Morte e Vida" - Gustav Klimt





"Arte é uma linha em torno de seus pensamentos."
(Gustav Klimt)







Música: "Suíte para Piano Op.25 - Parte II- Arnold Schoenberg
Compositor austríaco (1874-1951)







Os Dourados de Klimt


"Adele Bloch Bauer" - Gustav Klimt



"Adele Bloch Bauer" - Gustav Klimt




As Mulheres

"Esperança I" - Gustav Klimt



"Danae" - Gustav Klimt



"Mãe e Filho" (detalhe da pintura abaixo "As Três Fases da Mulher) - Gustav Klimt



"As Três Fases da Mulher" - Gustav Klimt


"A Virgem" - Gustav Klimt








"Friza Riedler" - Gustav Klimt



"Serpentes da Água" - Gustav Klimt




"Serpentes" - Gustav Klimt



"Eu sou um pintor que pinta no dia a dia, de manhã até à noite - figuras, imagens e paisagens, raramente retratos."
(Gustav Klimt)



"Retrato de Eugenia Primaesi" - Gustav Klimt



"Hygeia - A Deusa Grega da Saúde" - Gustav Klimt




"Judith" - Gustav Klimt





Famílias
"Família" - Gustav Klimt


"A Família" - Gustav Klimt


Painel "Beethoven Frieze" no Museu da Secessão em Viena



Painel "Beethoven Frieze" - Gustav Klimt



Beethoven Frieze

Em 1901, Klimt pintou a 'Beethoven Frieze' para a 14ª exposição de Viena Secessionista, em comemoração do compositor.
O friso foi pintado diretamente sobre as paredes com materiais leves. Após a exposição a pintura foi preservada, apesar de que somente a partir de 1986 voltou a ser exposta permanentemente no Viena Secession Buiding em uma sala especialmente construída para ele com clima controlado.



Pintura Explicada

"O 'Friso de Beethoven' ilustra o desejo humano de felicidade em um mundo sofrido e tempestuoso, em que se alega, não só com as forças externas do mal mas também com as fraquezas interiores.
O espetador segue esta jornada de descoberta de uma forma visual e linear deslumbrante. Ela começa suavemente com o 'Genii' fêmea flutuante pesquisando na Terra, mas logo segue o escuro, gigante tempestade de vento do sinistro 'Typhoeus' (Tifão),  suas três filhas, 'Gorgon' e imagens que representam a doença, a loucura, a morte, a luxúria e a sensualidade.
Daí surge o cavaleiro de armadura brilhante (figura II) que oferece esperança, devido à sua própria ambição e simpatia, para a disputa com os sofrimento humanos. A jornada termina na descoberta da alegria, por meio das artes e contentamento que é representado no abraço apertado e em um beijo. Assim, o friso expõe o anseio humano psicológico, em última análise, satisfeito através da ação individual e comunitária, e ainda da beleza das artes juntamente com amor e companheirismo."
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Beethoven_Frieze






Detalhe - Figura II



Detalhe











Detalhe











Gustav Klimt

"Gustav Klimt nasceu em Viena, Áustria, em 1863. Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica nas artes, e do seu jornal, 'Ver Sacrum'. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt



Gustav Klimt



 Gustav Klimt


"Klimt - um artista decorativo"

"Gustav Klimt foi também um expoente Art Nouveau austríaca.
Suas pinturas são hoje comercializadas a preços altíssimos. Mas há quem veja nelas fortes elementos kitsch – como o frequente uso do dourado.
Sua obra mais conhecida, O beijo, já foi reproduzida milhares, talvez milhões de vezes. E não somente em papel, como em xícaras de café, estojos para óculos, gravatas, sacolas e em incontáveis outros objetos cotidianos. Todos celebrando Gustav Klimt, um favorito do público. O artista se tornou representante da Art Nouveau, embora tenha sido alguém que quis acabar com a arte do seu tempo, diz Alfred Weidinger, historiador da arte especializado em Klimt e curador do Museu do Palácio Belvedere, em Viena.

Ascensão rápida
Nascido a 14 de julho de 1862 em Baumgarten, nas proximidades da capital austríaca e filho de pais pobres, Klimt conseguiu frequentar a Escola de Artes Aplicadas de Viena graças a uma bolsa de estudos. Junto com o irmão Ernst e o colega Franz Matsch, trabalhou assiduamente e destacou-se rapidamente. Além de decorações para tetos e teatros, Klimt se tornou também o retratista preferido da alta burguesia judaica.
Ele não apenas pintava, como também cooperava com arquitetos, na decoração de casas e mansões, concebidas como obras de arte total. Em 1894, foi incumbido de fazer três pinturas monumentais no teto do auditório principal da Universidade de Viena. As representações alegóricas das três faculdades – Direito, Filosofia e Medicina – provocaram escândalo.

Autêntico demais, nu demais
Klimt mostrou um excesso de carne desnuda para a pudica Viena da época, analisa o historiador Weidinger: "Ele expôs os vienenses a si mesmos como eles de fato eram – esse foi o problema". Em vez de representar as mulheres nuas como deusas, apresentava a vizinha do lado. "E a apresentava em sua beleza, mas também em sua feiúra". E isso em pinturas gigantescas, no teto de uma universidade conservadora. "Aí os vienenses explodiram", conclui o especialista.

Mas não se tratava de uma provocação planejada, ressalva o historiador da arte: "Klimt era muito autêntico. Ele simplesmente queria pintar como lhe dava prazer". E se ateve a essa postura, apesar de grandes prejuízos financeiros. Mais tarde, com a ajuda de um mecenas, acabou comprando as pinturas de volta da universidade. Naquela época, elas já custavam uma fortuna.
Os amantes de arte de hoje só podem apreciar estas obras em fotografias, pois os originais foram destruídos no Palácio Immendorf, na Áustria, incendiado pelos nazistas no fim da Segunda Guerra.

Artesanato pintado
Em 1907, Klimt cria uma entre as suas mais famosas obras: 'O Retrato de Adele Bloch-Bauer' (abaixo), filha de um banqueiro vienense. Vendido em 2006, por 135 milhões de dólares, a um empresário norte-americano, é o quadro mais caro do mundo. Trata-se de um retrato com um rosto extremamente realista, rodeado por vários tons de dourado.

"O Retrato de Adele Bloch-Bauer" - Gustav Klimt

O historiador Alfred Weidinger acredita que Klimt não teria se importado com as críticas  ao excesso de dourados, apontado por alguns como kitsch: "Klimt não era um pintor acadêmico". Há de se lembrar que ele não frequentou uma Academia de Belas Artes, mas sim a Escola de Artes Aplicadas. "A obra de Klimt não tem nada a ver com a pintura clássica. Ele empregou a diversidade de materiais de que se ocupara durante o estudo. Era artesanato pintado", diz Weidinger.
E são essas "imagens materiais" que fazem a obra de Klimt tão peculiar, um nicho no qual ninguém o seguiu. Segundo o historiador, o aspecto decorativo e o seu caráter "autêntico" também impediram que se oferecesse a Klimt uma cátedra de professor. "Ele era um artista decorativo", diz, intencionalmente provocador. Mas Weidinger sempre notou que a forma como Klimt pinta o material desencadeia nas pessoas um sentimento de devoção."
(Autor: Günther Birkenstock)
Fonte:  http://www.dw.de/klimt-era-um-artista-decorativo/a-16091196





 Edifício de exposições da Secessão de Viena.
Arquiteto: Joseph Maria Olbrich (1897-1898)



















"A Secessão de Viena ou Secessão Vienense (1897-1920)
foi o movimento de um grupo de jovens artistas no final do século XIX, constituído no âmbito da Künstlerhaus - tradicional sociedade dos artistas austríacos.

Liderado por Gustav Klimt, que foi um dos primeiros a sair da Künstlerhaus, o grupo da Secessão Vienense desejava romper com o que representava a Cooperativa dos Artistas das Artes Decorativas da Áustria, fundada em 1861, e protestava contra as normas tradicionais, artísticas e étnicas da época. 

A carta de Gustav Klimt foi o primeiro documento escrito do grupo a impor suas concepções sobre a arte no seio da Cooperativa. O texto reconhece a necessidade de unir a vida artística de Viena ao progresso da arte em outros países, e esclarece a pretensão de conferir às atividades do grupo um caráter artístico e não apenas uma representação de interesses comerciais. O estatuto da associação, publicado no primeiro número da revista 'Ver Sacrum', resume os objetivos do grupo. 
Carl Emil Schorske interpretou o movimento como uma "revolta edipiana". Não como uma revolta de artistas excluídos - os primeiros secessionistas pertenciam à Künstlerhaus - mas como um conflito de gerações de filhos contra pais e a tradição destes.
Após a fundação da Secessão o grupo funcionou nas dependências da Cooperativa até a inauguração do Pavilhão de Exposições da Secessão, edifício projetado pelo arquiteto Joseph Maria Olbrich e inaugurado com a "II Exposição da Secessão", em 1898."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Secess%C3%A3o_de_Viena



16 de fevereiro de 2015

PINTURAS DO MOVIMENTO ARTÍSTICO ALEMÃO "NOVA OBJETIVIDADE" (DIE NEUE SACHLICHKEIT) - ALEXANDER KANOLDT - RUDOLF SCHLICHTER - CHRISTIAN SCHAD - CONRAD FELIXMULLER - OTTO DIX - GEORGE GROSZ








PINTURAS VANGUARDISTAS ALEMÃES


Movimento Artístico Alemão "Die Neue Sachlichkeit"
Nova Objetividade


Christian Schad
Pintor alemão (1894-1982)



Música: "Sonata para Viola e Piano - Op. 11 N. 4 - Paul Hindemith
Compositor, violonista e maestro alemão (1895-1963)






Artistas do Grupo "Nova Objetividade" (Die Neue Sachlichkeit):
Christian Schad, Alexander Kanoldt, Conrad Felixmuller, Rudolf Schlichter, Otto Dix e George Grosz



Christian Schad



Auto-retrato - Christian Schad


O pintor alemão Christian Schad destacou-se como um dos expoentes da corrente artística alemã "Nova Objetividade", que procurava retratar, criticamente, as realidades sociais da Alemanha durante o período da República de Weimar (a república estabelecida na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial).





"Anourette" - Christian Schad



"Bettina" - Christian Schad



"Bettina Schad" - Christian Schad



Christian Schad



Christian Schad



Christian Schad



Christian Schad



Christian Schad



"Maika" - Christian Schad



"Joseph Matthias Haeuer" - Christian Schad



"Lotte" - Christian Schad



"Maria e Annunziata do Porto" - Christian Schad



"Sonja no Romisches Café" - Christian Schad





Alexander Kanoldt 


Auto-retrato - Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt foi um  foi um pintor expressionista alemão, ligado ao grupo do movimento artístico "Nova Objetividade".
"Filho do pintor "nazareno" Edmond Kanoldt, depois dos seus estudos em Karlsruhe mudou-se para Munique em 1908, onde se integrou no grupo Neue Künstlervereinigung München (Nova Associação de Artistas de Munique). Também foi membro da Nova Secessão de Munique em 1913. Depois do serviço militar na Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, a obra de Kanoldt mostrou a influência de André Derain e do cubismo.
Na década de 1920 desenvolveu o seu estilo mais conhecido, ligado ao realismo mágico, principalmente com natureza-morta. Também pintou retratos no mesmo estilo severo, assim como paisagens geométricas. Em 1925 foi designado professor na Academia de Breslau, cargo que desempenhou até 1931. Durante este tempo entrou em conflito com a facção da Bauhaus na Academia, e estava cada vez mais em desacordo com a vanguarda. De 1933 até a sua demissão em 1936 foi o diretor da Escola Estatal de Arte de Berlim.

Com o advento do regime nazista em 1933 Kanoldt tentou pintar num estilo romântico; porém, muitas das suas obras foram requisadas em 1937 pelas autoridades, por ser "arte degenerada"."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Kanoldt



Alexander Kanoldt
Pintor alemão (1881-1919)



Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt



Alexander Kanoldt




A fase artística depois do Expressionismo se chamou Nova Objetividade e foi marcada pelo pessimismo existencial e por uma atitude irônica e cínica diante da sociedade. 





Rudolf Schlichter


Rudolf Schlichter foi um artista alemão considerado um dos mais importantes representantes do movimento Neue Sachlichkeit (Nova objetividade).

Foi pintor em uma fábrica de Pforzheim e depois dentrou na escola de artes e ofícios de Stuttgart.
"Schlichter estudou com Hans Thoma e Wilhelm Trübner na Academia de Karlsruhe. Chamado ao serviço militar durante a Primeira guerra mundial, efetuou uma greve de fome para segurar uma pronta libertação, e em 1919 mudou-se para Berlim onde se uniu ao Partido Comunista da Alemanha e o grupo "novembro". Foi mediador numa exposição dadaísta em 1920 e trabalhou como ilustrador para vários jornais.
Uma obra principal deste período é o seu Estudo de telhado dadá, uma aquarela que mostrava uma série de figuras no alto de um telhado de cidade. Em torno de uma mesa sentam-se uma mulher com dois homens que levam chapéus de taça. Um dos homens tem uma prótese em lugar de uma mão e o outro, ao que também lhe falta uma mão, parece ao ser olhado detidamente, um manequim. Outras duas figuras com máscaras de gás podem também ser manequins. Uma criança sustém um cubo e uma mulher que leva sapatos altos (parece que Schlichter desenvolveu um fetichismo pelos sapatos))2 permanece sobre um pedestal, fazendo gestos inexplicáveis.
Em 1925 Schlichter participou na exposição "Neu Sachlichkeit" na Kunsthalle de Mannheim. A sua obra deste período é realista, um exemplo disso é o seu Retrato de Margot (1924) atualmente no Museu Märkisches de Berlim. Representa uma prostituta que frequentemente posou para Schlichter, de pé numa rua abandonada e sustendo um charuto.
Quando Hitler subiu ao poder, as suas atividades ficaram seriamente limitadas. Em 1935 regressou para Stuttgart, e quatro anos mais tarde para Munique. Em 1937 as suas obras foram qualificadas de arte degenerada, e em 1939 as autoridades nazistas proibiram-lhe expor. A sua oficina foi destruída por bombas aliadas em 1942.

No final da guerra, Schlichter voltou a empreender a exposição do seus quadros, que agora tinham um estilo surrealista."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Schlichter



"Pedestres e Militares" - Rudolf Schlichter
Pintor alemão (1890-1955) 



Rudolf Schlichter



Rudolf Schlichter




Rudolf Schlichter



"Margot" - Rudolf Schlichter



"Retrato de Bertold Brecht" - Rudolf Schlichter




Conrad Felixmüller


Conrad Felixmüller foi um pintor expressionista alemão ligado ao movimento Nova objetividade.
Também era membro do Partido Comunista da Alemanha antes da guerra.
As suas pinturas frequentemente referem-se às realidades sociais da Alemanha da República de Weimar. De 1949 até 1962 ensinou na Universidade de Halle. Faleceu no subúrbio berlinês de Zehlendorf.



Conrad Felixmüller
Pintor alemão (1897-1977)


Conrad Felixmüller



Conrad Felixmüller



Conrad Felixmüller



Conrad Felixmüller




Otto Dix

Otto Dix foi um pintor expressionista alemão.
Veterano da Primeira Guerra Mundial, a sua obra é dominada pela temática antibélica. Pintou um famoso tríptico onde retrata a miséria do pós-guerra nos anos 30 e o aparecimento do jazz: 'Os Notívagos' (abaixo).



Auto-retrato - Otto Dix



"Os Notívagos" (tríptico) - Otto Dix
Pintor alemão (1891-1969)



"Os Notívagos" (detalhe) - Otto Dix



Otto Dix



Otto Dix



Otto Dix



Otto Dix


Otto Dix



Otto Dix



Otto Dix



Otto Dix



"Após voltar da Guerra Otto Dix disse que suas pinturas anteriores não conheciam verdadeiramente o lado feio da realidade."



Otto Dix



"Vendedor de Fósforos" - Otto Dix



"Aleijados de Guerra" - Otto Dix



Otto Dix



"Trincheiras" - Otto Dix



Otto Dix




Otto Dix

"Em  1910 Otto Dix tornou-se  estudante na Escola Dresden de Artes e Ofícios. Para ajudar em sua educação, ele aceitou comissões e pintou retratos de pessoas locais.
No desencadeamento da Primeira Guerra Mundial em 1914 Dix se voluntariou para o Exército Alemão e foi designado para um regimento de artilharia de campo em Dresden.
No Outono de 1915 Dix foi enviado para a Frente Ocidental quando ele serviu como um oficial não-comissionado com uma unidade metralhadora.
Dix foi ferido várias vezes durante a guerra.

Depois da guerra Dix desenvolveu visões de esquerda e suas pinturas e desenhos se tornaram gradativamente políticos.
Como outros artistas alemães como John Heartfield e George Grosz, Dix se revoltou com a maneira com que os ex-soldados feridos e aleijados eram tratados na Alemanha. Isto se refletiu nas suas pinturas como 'Aleijados na Guerra' (1920), 'Açougue' (1920) e 'Ferido na Guerra' (1922).
Em 1923 a pintura de Dix, 'A Trincheira' foi adquirida pelo Museu Wallraf-Richartz. Quando a pintura foi exibida em 1924 a sua retratação de corpos decompostos em uma trincheira alemã criou tanto alarde público que o diretor do museu, Hans Secker, foi obrigado a pedir demissão. Em 1924 Dix se juntou com outros artistas que tinham lutado na Primeira Guerra Mundial para uma exibição móvel de pinturas chamada Chega de Guerra! Dix também produziu um livro de gravuras, 'A Guerra' (1924) que foi mais tarde descrita por um crítico como “talvez a maior e mais poderosa declaração anti-guerra da arte moderna”.
Durante este período, Dix fez grande uso de fotografias tiradas de soldados alemães que foram severamente desfigurados pela guerra. Muitas dessas fotografias foram mais tarde usadas por outro artista alemão anti-guerra, Ernst Friedrich, em seu livro 'Guerra Contra a Guerra!' (1924).
Dix trabalhou por seis anos no que é considerado suas duas grandes obras-primas, 'Metrópole' (1928) e 'Guerra de Trincheiras' (1932). No painel do lado esquerdo de 'Metrópole', Dix se mostra como um aleijado na guerra entrando em Berlim e sendo recepcionado por uma fileira de prostitutas que o chamavam. Guerra de Trincheiras também é tripla (uma pintura com três painéis lado a lado) e trata mais diretamente da Primeira Guerra Mundial. O painel da esquerda mostra soldados alemães marchando para longe da guerra, o painel central é uma cena de casas destruídas e corpos entrelaçados, e o painel do lado direito mostra soldados se esforçando para voltar para casa vindo da guerra.
Em 1933 Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha. Hitler e seu governo nazista não gostavam das pinturas anti-militares de Dix e providenciaram que ele fosse demitido de seu posto como tutor de arte na Academia Dresden. A carta de demissão de Dix dizia que seu trabalho “ameaçava minar a vontade do povo alemão de se defender”.
Dix saiu de Dresden e foi viver perto do Lago Constance no sudeste da Alemanha. Logo depois, duas das pinturas de Dix, A Trincheira e Aleijados na Guerra, apareceram em uma exibição nazista para descreditar a arte moderna. A apresentação chamada Reflexos da Decadência foi realizada na Câmara Municipal de Dresden. Mais tarde, várias das pinturas anti-guerra de Dix foram destruídas por autoridades nazistas na Alemanha.
Dix respondeu à exibição Reflexos da Decadência pintando outra poderosa pintura anti-guerra, Flanders (1934). Inspirada por uma passagem de Le Fe, um romance da Primeira Guerra Mundial escrito pelo soldado francês, Henri Barbusse, a pintura mostra uma cena da Frente Ocidental. Na pintura cadáveres flutuam em um rio cheio de cartuchos de balas enquanto aqueles soldados ainda vivos se assemelham com tocos de árvores apodrecidos.
Depois que os nazistas subiram ao poder, os artistas na Alemanha só podiam trabalhar, comprar materiais ou mostrar seu trabalho, se fossem membros da Câmara Imperial de Belas Artes. A associação era controlada pelo governo nazista e em 1934 Dix obteve a permissão de se tornar um membro em troca de concordar em pintar paisagens ao invés de assuntos políticos.
Apesar de Dix principalmente pintar paisagens durante este período, ele ainda produzia pinturas ocasionais que continham ataques codificados ao governo nazista. Em 1938 várias dessas pinturas, incluindo Flanders, apareceram em uma exibição de um homem em Zurique."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_Dix


"Os expressionistas produziam muita arte. Nós queríamos ver as coisas totalmente nuas e claras, quase sem arte."
(Otto Dix)



George Grosz


Auto-retrato - George Grosz



George Grosz foi um pintor e desenhista alemão que estacou-se, inicialmente, na qualidade de um dos integrantes do movimento Dadá em Berlim, de 1917 a 1920. Foi  também um dos principais membros do grupo expressionista da Nova Objetividade, juntamente com Max Beckmann e Otto Dix. 
Grosz, juntamente com o grupo do movimento Neue Sachlichkeit empenhou-se em analisar criticamente a situação política e social da Alemanha, durante a República de Weimar (1919-1933). Militante do Partido Comunista Alemão, emigrou para os Estados Unidos, em 1932, antevendo a ascensão ao poder do nazismo. Naturalizou-se norte-americano em 1938, voltando apenas a Berlim Leste, pouco antes de falecer.


George Grosz
Pintor alemão (1893-1959)


George Grosz


"O Pilar da Sociedade" - George Grosz



George Grosz



"Retrato do Dr. Felix Weil" - George Grosz



"O Poeta Max Herrman Neisse" - George Grosz



MOVIMENTO NOVA OBJETIVIDADE

"A Nova objetividade (em alemão Neue Sachlichkeit) foi um movimento artístico surgido na Alemanha a princípios da década de 1920, como reação ao expressionismo.
O movimento acabou essencialmente em 1933, com a queda da República de Weimar e a tomada do poder pelo partido nazista. 
O termo é aplicado a obras de arte pictórica, literatura, música, arquitetura, fotografia ou cinema.


Gustav Friedrich Hartlaub, historiador de arte alemão e diretor da Kunsthalle de Mannheim, cunhou o termo em 1923 numa carta que enviou a colegas descrevendo uma exposição que estava planejando. No seu artigo posterior, "Introdução à Nova Objetividade: a pintura alemã desde o expressionismo", Hartlaub explicou,

"O que estamos mostrando aqui distingue-se pelas características da objetividade, por si mesma, com a qual os artistas se expressam."

Os dois grupos do movimento:

Os "veristas", que "rasgam a forma objetiva do mundo de fatos contemporâneos e representam a experiência corrente no seu tempo e febril temperatura".
Os "realistas mágicos", que procuram o "objeto com a habilidade eterna de encarnar as leis externas da existência na esfera artística".
Embora a distinção entre veristas e realistas mágicos seja de fato bem fluida, os veristas podem ser considerados a ala mais revolucionária da Nova objetividade, exemplificada em Otto Dix e George Grosz. A sua forma veemente de realismo distorce as aparências para enfatizar o feio. Era a realidade que estes artistas desejavam expor. A sua arte era crua, provocativa e asperamente satírica. Outros importantes veristas foram Rudolf Schlichter, Georg Scholz (nas suas primeiras obras), e Karl Hubbuch. Max Beckmann, ainda que ele nunca se considerasse parte de nenhum movimento, é um gigante entre os veristas, até mesmo se ele, às vezes, se chamasse de expressionista.

Em comparação com os veristas, os realistas mágicos exemplificam com maior claridade o "regresso à ordem" posterior à Primeira Guerra Mundial que se alçou nas artes por toda a Europa, e que encontrou a sua expressão no neoclassicismo. Os realistas mágicos, incluindo Anton Räderscheidt, Christian Schad, Georg SchrimpfAlexander Kanoldt, e Carl Grossberg foram um grupo diverso que abrangia do realismo quase fotográfico de Schad ao neo-primitivismo de Schrimpf. Os quadros de Räderscheidt mostram ecos da pintura metafísica dos italianos Giorgio de Chirico e Carlo Carrà, e a influência do pintor suíço Félix Vallotton é evidente no azedo realismo de vários dos pintores da nova objetividade, tanto veristas quanto realistas mágicos. Entre os cultivadores deste realismo mágico esteve Albert Carel Willink.
Outros pintores que cultivaram em algum momento este estilo foram Oskar Kokoschka (1886—1980), Ernst Barlach (1870—1938) e Conrad Felixmüller (1897—1977).
Os pintores da Neue Sachlichkeit dedicaram-se sobretudo ao gênero do retrato e auto-retrato, com fisionomias simples ou tendendo à caricatura."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Objetividade