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30 de março de 2014

PINTURAS COM PESSOAS TOMANDO CAFÉ DA MANHÃ - HISTÓRIA DO CAFÉ - POEMAS








PINTURAS COM PESSOAS TOMANDO CAFÉ DA MANHÃ

A HORA DO DESJEJUM

A refeição principal do dia,
é um completo café da manhã.


Benhard Gutmann
Pintor alemão (1869-1936)



"Café da Manhã" - Paul Signac
Pintor pontilhista francês (1863-1935)


Música: "Som da Manhã" - Rossini
Antonio Rossini - Compositor erudito italiano (1792-1868)
(Início da Peça de Rossini - "The William Tell Overture")




"A minha xícara de café
é o resumo de todas as coisas que vi na fazenda e me vêm à memória apagada…"
(Café Expresso - Cassiano Ricardo)


Hanna Hirsch-Pauli
Pintora sueca (1864-1940)

"Hora do Café da Manhã" - Hanna Hirsch-Pauli
Pintora sueca (1864-1940)

"Café da Manhã" - Peder Severin Kroyer
Pintor norueguês-dinamarquês (1851-1909)



Vários artistas franceses famosos retrataram o importante desjejum, ou "pequeno almoço" em francês "Petit Déjeuner". Foram eles Monet, Renoir, Berthe Morisot, Vuillard e outros artistas:

Claude Monet
 Pintor francês (1840-1926)

Claude Monet
Pintor francês (1840-1926)

"Café da Manhã ao Ar Livre" - Claude Monet

"Depois do Café da Manhã" - Pierre-Auguste Renoir 
 Pintor francês (1841-1919)

"Café da Manhã" - Pierre-Auguste Renoir
Pintor francês (1841-1919)

"Final do Café da Manhã" - Pierre-Auguste Renoir
Pintor francês (1841-1919)

"Após o Café da Manhã" - Berthe Morisot
Pintora francesa (1841-1895)

Berthe Morisot
Pintora francesa (1841-1895)

"Madame Vuillard ao Café da Manhã" - Édouard Vuillard
Pintor francês (1868-1940)
"Café da Manhã de Madame Vuillard " - Édouard Vuillard
Pintor francês (1868-1940)

"Terminando o Café da Manhã" - Édouard Vuillard
Pintor francês (1868-1940)

"Café da Manhã" - Édouard Vuillard
Pintor francês (1868-1940)


"O café, forte e abundante, desperta-me.
Dá-me calor, uma força invulgar, uma dor não sem prazer. Prefiro sofrer a ser insensível."
(Napoleão Bonaparte)

"Café da Manhã" - Frederick Frieseke
Pintor norte americano (1874-1939)

"Café da Manhã" - Frederick Frieseke
Pintor norte americano (1874-1939)




"Confidências no Café da Manhã" - Fernand Toussaint
Pintor belga (1873-1956)


"O café é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento." (Honoré de Balzac)

"Hora do Breakfast" - Charles West Cope
Pintor inglês (1811-1890)

Harry Brooker
Pintor inglês (1848-1940)

"Café da Manhã das Crianças" - Albert Samuel Anker
Pintor suíco (1831-1910)


"O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo
que não admite acompanhamento sólido.
 Mas eu o driblo, saboreando, junto com ele,
 o cheiro das torradas-na-manteiga
que alguém pediu na mesa próxima."
(Mário Quintana)


"O Café da Manhã" - Diego Velázquez
Pintor barroco flamengo (1599-1660)

"Breakfast" - Alberto Morrocco
Pintor escocês (1917-1998)

"Breakfast" - Alberto Morrocco
Pintor escocês (1917-1998)


"(...) pequena noite líquida e cheirosa
que é a minha xícara de café."
(Café Expresso - Cassiano Ricardo)




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O Café do Brasil Imperial nas pinturas do artista francês Debret


As vendedoras de café torrado
"Café Torrado" - Jean Baptiste Debret
Pintor e ilustrador francês (1768-1848)

Os carregadores das sacas de café
Jean Baptiste Debret
Pintor e ilustrador francês (1768-1848)


O moinho de café
Mói grãos e faz deles pó.
O pó que a minh'alma é
Moeu quem me deixa só.
(Fernando Pessoa)





A História do Café

 "A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia,introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores muçulmanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9

"Café" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)


O Café no Brasil

"O café foi o principal produto de exportação da economia brasileira durante o século XIX e o início do século XX, garantindo as divisas necessárias à sustentação do Império do Brasil e também da República Velha.

As raízes do café no Brasil foram plantadas no século XVIII, quando as mudas da planta foram cultivadas pela primeira vez, que se tem notícia, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no Pará. A partir daí, o café foi difundido timidamente no litoral brasileiro, rumo ao sul, até chegar à região do Rio de Janeiro, por volta de 1760.

Entretanto, sua produção em escala comercial para exportação ganhou força apenas no início do século XIX. Tal dimensão de produção cafeeira só foi possível com o aumento da procura do produto pelos mercados consumidores da Europa e dos EUA."
Continue lendo: Fonte: http://www.brasilescola.com/historia/o-cafe-no-brasil-suas-origens.htm


O Café de São Paulo

"O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_caf%C3%A9





Música: "Trem de Ferro" - Tom Jobim e Olívia Hime
Poema de Manuel Bandeira*  musicado por Tom Jobim




O Café no Brasil em Poemas


*Trem de Ferro
(Manuel Bandeira)

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virge Maria que foi isso maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força (...)





Café Expresso
(Cassiano Ricardo) 

Café-expresso — está escrito na porta.
Entro com muita pressa. Meio tonto,
por haver acordado tão cedo…
E pronto! parece um brinquedo…
cai o café na xícara pra gente
maquinalmente.
E eu sinto o gosto, o aroma, o sangue quente de São Paulo
nesta pequena noite líquida e cheirosa
que é a minha xícara de café.
A minha xícara de café
é o resumo de todas as coisas que vi na fazenda e me vêm à memória
apagada…
Na minha memória anda um carro de bois a bater as porteiras da
estrada…
Na minha memória pousou um pinhé a gritar: crapinhé!
E passam uns homens
que levam às costas
jacás multicores
com grãos de café.
E piscam lá dentro, no fundo do meu coração,
uns olhos negros de cabocla a olhar pra mim
com seu vestido de alecrim e pés no chão.
E uma casinha cor de luar na tarde roxo-rosa…
Um cuitelinho verde sussurrando enfiando o bico na catléia cor de
sol que floriu no portão…
E o fazendeiro, calculando a safra do espigão…
Mas acima de tudo
aqueles olhos de veludo da cabocla maliciosa a olhar pra mim
como dois grandes pingos de café
que me caíram dentro da alma
e me deixaram pensativo assim…
Mas eu não tenho tempo pra pensar nessas coisas!
Estou com pressa. Muita pressa.
A manhã já desceu do trigésimo andar
daquele arranha-céu colorido onde mora.
Ouço a vida gritando lá fora!
Duzentos réis, e saio. A rua é um vozerio.
Sobeedesce de gente que vai pras fábricas.
Pralapracá de automóveis. Buzinas. Letreiros.
Compro um jornal. O Estado! O Diário Nacional!
Levanto a gola do sobretudo, por causa do frio.
E lá me vou pro trabalho, pensando…
Ó meu São Paulo!
Ó minha uiara de cabelo vermelho!
Ó cidade dos homens que acordam mais cedo no mundo!



Museu do Café na cidade de  Santos - SP
http://www.museudocafe.com.br/exposicao/permanentes.asp



Rua XV de Novembro, e ao fundo, prédio da antiga Bolsa Oficial do Café, que hoje abriga o Museu do Café, no Centro Histórico de Santos


"Cafezal" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)
"Paisagem de Brodowski" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)

"Vim da terra vermelha e do cafezal. As almas penadas, os brejos e as matas virgens
Acompanham-me como o espantalho,
Que é o meu auto-retrato.
Todas as coisas frágeis e pobres
Se parecem comigo."
(Cândido Portinari)



Minha infância no interior de São Paulo das "terras vermelhas e dos cafezais"

Nasci em Santos mas cresci nas terras de meus avós paternos, no interior do estado de São Paulo, na região das grandes fazendas de café e da terra vermelha.
A região é perto da cidade de  Brodowski, cidade natal do grande pintor brasileiro Cândido Portinari.
Lembro-me claramente que caminhando pelas plantações, meus olhos se maravilhavam com aquelas plantas com frutinhas vermelhas brilhantes, conhecidas como as cerejas do café. Elas praticamente "pediam" para serem saboreadas e eu as experimentava, eram doces, mas nem eram saborosas. Nem imaginava, na minha inocente idade de 6 anos, que aquelas eram as frutinhas de café. Imagine! Café, aqueles grãos marrons, duros e secos. Como que podiam vir daquelas lindas frutinhas vermelhas?! Bom, o café é feito com suas sementes. E eu nunca gostei muito de café puro, como é que pode?! Uma brasileira da terra do café não gostar muito do puro café?! Mas adoro o cheiro do café fresco e de tomar o café da manhã, o café com leite e tudo mais que tiver direito: sucos, frutas frescas e pães...diversos pães. (Denise L.)

Fruta do Café - As cerejas do café

Frutas do Cafeeiro - Pé de Café



2 comentários:

  1. Que maravilla todas tus obras !!! Estoy estudiando la pintura foguista y sos un ejemplo !!! Se nota el ser humano que sos
    Segui deleitandonos con tus obras de arte !!! Cariños

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    Respostas
    1. Muchas gracias por su visita y comentario. Me alegra que gostou.
      Bons estudos de arte.
      Abraços,
      Denise L.

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